Magno José
O presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal viria ao nosso Menorah na TV para falar a aprovação do projeto de regulamentação o jogo pela CCJ do Senado. Ao invés disto veio nos contar porque o senador Magno Malta recusou o projeto e ele nem será levado ao plenário. Uma união de dois grupos políticos completamente antagônicos barrou a primeira iniciativa. A Bancada Evanglélica se uniu aos partidos de esquerda contra o jogo legalizado no Brasil. Segundo as pesquisas de opinião 50% da população quer a legalização do jogo, enquanto a outra metade não quer. Indo para as faixas com nível de escolaridade alto, a aceitação chega a 70%. Você pode entender a rejeitção evangélica de duas formas: o jogo seria contrário à religião ou os membros da igreja iriam preferir apostar nos cassinos que nas curas divinas. Mas isto é só no Brasil, pois nos EUA a Igreja como um todo opera jogo legal e é parte enorme da receita dela lá. Já a esquerda brasileira deveria vir a público explicar sua posição, pois a China omunista, abriu espaço para 41 dos maiores cassinos do mundo na ilha de Macau, depois de a receber de volta de Portugal e lá, tem um movimento de 24 bilhões de dólares anualmente, contra 6 bilhões de dólares de Las Vegas. Portanto, o comunismo chinês vê o jogo legal como um excelente negócio. A união dos evangélicos com a esquerda está impedindo o Brasil de criar cerca de meio milhão de empregos rapidamente e de taxar os 30 bilhões de reais gastos anualmente em jogo ilegal. E como Magno José afirma: quem não está a favor do jogo legal, é porque está a favor do jogo ilegal, já que inexiste o não-jogo. Apenas Brasil, Cuba e os países islâmicos não tem jogo regulamentado, exceto, é claro, os bancados pelo próprio governo.