Imóvel tombado pelo Iepha está em mau estado de conservação.
Construção foi inaugurada em 1911.
Uma liminar da Justiça determinou que o Estado de Minas Gerais adote medidas para a preservação do Cassino de Lambari (MG). O imóvel histórico foi tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) em 2002, mas o bem cultural encontra-se em mau estado de conservação.
A construção foi inaugurada em 1911 e a estrutura do local chama a atenção de visitantes e admiradores. Os azulejos, ladrilhos, vasos sanitários e telhas foram importados da França e da Inglaterra, e sua decoração recebeu obras de arte da China e do Japão. Atualmente, o prédio está sendo consumido pelo tempo e falta de conservação. Dentro do cassino, é possível observar um lustre caído, paredes deterioradas e o material do teto apodrecendo. No final de abril deste ano, um incêndio atingiu o local e em forma de protesto, moradores se uniram e abraçaram o cassino.
Por decisão da justiça, a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), proprietária do cassino, está obrigada a implantar em 60 dias, um sistema de vigilância no local, além de apresentar, nesse mesmo prazo, um projeto de restauração integral do imóvel. O descumprimento da sentença gera multa de R$ 10 mil por dia.
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Fonte: Portal G1
Veja a reportagem da EPTV sobre o assunto (clique)
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